sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Obras de Arte


                                   

      

                                                                                






      Todas as crianças nascem
  artistas, o difícil é continuar
  artistas enquanto crescem.
                                                                                                                   Picasso


Na atividade de Descrição e Audiodescrição escolhi obras de arte, porque como professora de anos iniciais considero importante ter no meu planejamento as obras dos autores: Cândido Portinari, Alfredo Volpi e Tarsila do Amaral.
           Através das obras desses pintores as crianças desenvolvem a observação, sensibilidade, oralidade compreensão das culturas, vão construindo suas relações com o mundo, tornando a aprendizagem significativa. Podemos citar as atividades de exploração de cores, formas, figuras humanas diferenciadas, vestimentas ( de acordo com a época), costumes, a história de vida de cada pintor, releitura das obras, entre outras inúmeras possibilidades de trabalho que a arte nos oferece, não poderia deixar de citar a criação.
           Segundo Ken Robinson “a criatividade é tão importante quanto a alfabetização”, as obras além de proporcionarem o conhecimento da cultura universal, a formulação de conceitos, desenvolvem o processo criativo, independente de ter ou não uma deficiência.
                 


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Descrição e Audiodescrição


                                 Descrição e Audiodescrição
São recursos de tecnologia que oportunizam autonomia às pessoas com ou sem deficiência, proporcionando efetivamente a participação cultural e social.
No Blog Arte Descrita, encontrei uma variedade de obras de arte com descrição e audiodescrição.
Considero muito importante oferecer à todos possibilidades de acesso à obras de arte , até então, restritas só a pessoas videntes. Através da descrição e da audiodescrição obras como Abaporu de Tarsila do Amaral e O Pensador do escultor  francês   Auguste Rodin e muitas outras, transformam-se em palavras que garantem à todos acesso ao prazer de apreciar a arte, experiência esta que potencializa a reflexão acerca de novos recursos e diferentes estratégias de intervenção no mundo das diferentes manifestações artísticas e culturais.



 


Abaporu, de Tarsila do Amaral



Abaporu, 1928 - Tarsila do Amaral

Abaporu é uma pintura, óleo sobre tela, com oitenta e cinco centímetros de altura por setenta  e três centímetros de largura. Está localizada no Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires (MALBA), na Argentina. É datada de 1928 e considerada símbolo do Movimento Modernista Brasileiro. Tarsila do Amaral, retratava a brasilidade moderna e colorida. Abaporu  é sua obra mais representativa e uma das brasileiras mais valiosas no mercado de arte internacional. Alguns críticos sugerem que Abaporu, seria uma reescritura de O Pensador, de Auguste Rodin. O quadro apresenta Uma figura solitária, monstruosa, pés imensos, sentada numa planície verde, o braço dobrado num joelho, a mão sustentando a peso-pena da cabecinha-minúscula. Em frente, um cactus explodindo em uma enorme flor. Ao fundo, o céu azul, e o sol, um círculo amarelo, entre a figura e o cactus, de cor esverdeada. Essas cores, parecem remeter, intencionalmente, as cores da bandeira brasileira.  Tarsila valorizou o trabalho braçal ( corpo grande ) e desvalorizou o trabalho mental (cabeça pequena) na obra,pois era o trabalho braçal que tinha maior impacto naquela época.   Essa representação, sugere o homem plantado na terra. É a figura de pés grandes, plantados no chão brasileiro, sugerindo a idéia da terra,do homem nativo, selvagem, antropófago, como o próprio nome Abaporu indica, em sua tradução, do tupi-guarani, homem que come carne  humana.


Áudio-descrição de Abaporu de Tarsila do Amaral :





Quadro táctil com áudio-guia:
http://youtu.be/487HLkTp7o4







 Audiodescrição da Escultura "O Pensador" de Auguste Rodin

A imagem audiodescrita é uma fotografia colorida com dimensões de aproximadamente 63 por 47 centímetros em formato retrato. A obra "O Pensador", do artista francês Auguste Rodin, datada de 1902, está localizada no Museu Rodin, em Paris. É uma das mais famosas esculturas de Rodin, foi baseada na Divina Comédia, de Dante Alighieri e criada para retratar Dante em frente dos Portões do Inferno. O Instituto Ricardo Brennand na cidade do Recife, em Pernambuco, possui uma réplica autorizada da obra, exposta nos seus jardins.






     Audiodescrição

A imagem, sobre fundo branco, mostra a escultura, em bronze, tonalidade próxima ao grafite, em seu tamanho original de um metro e oitenta centímetros de altura. Ela é a representação de um homem de seus quarenta anos de idade, corpo mediano e bem definido, cerca de 70k, cabelos curtos, nu, sentado sobre uma rocha, em postura curvada. Está com cabeça baixa, apoiada na mão direita, fechada em direção à boca, numa atitude concentrada e meditativa. O braço esquerdo repousa sobre a perna esquerda. A textura do  bronze não privilegia os detalhes físicos de corpo e face, nem de rugas e expressões, como se o homem estivesse coberto por uma camada daquele metal, revelando apenas sua silhueta e atitude. A composição é em cruz, de concentração da figura sob ela mesma curvada, de espádua apertada e tem na sua origem um intenso simbolismo.
SOBRENOME, Nome. TÍTULO DO TRABALHO. Revista Brasileira de Tradução Visual, Recife, x, [insira aqui as três primeiras letras do mês ]. [ano].
 Fonte de pesquisa:
   Thiago de Lima Torreão Cerejeira1
      1 Graduado em Educação Artística pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. thiago.cerejeira@hotmail.com . Thiago Cerejeira é Arte-educador, autor do blog Arte Descrita. www.artedescrita.blogspot

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Jogo DI: Quebra-cabeça


“o brinquedo cria na criança uma nova forma de       desejos; ensina-a a desejar, relacionando seus desejos a um ‘eu’ fictício, ao seu papel no jogo” (Vygotsky, 1989, p.114).

 


As crianças gostam de brincar com quebra-cabeças, as cores, os tamanhos, as variedades de peças possibilita um desafio para a criança jogar sozinha, em dupla ou em grupo.

            Os quebra-cabeças permitem o desenvolvimento de habilidades espaciais e geométricas como: “a visualização e o reconhecimento de figuras, a análise de suas características, a observação de movimentos que mantêm essas características, a composição e a decomposição de figuras, a percepção da posição, as distâncias, o enriquecimento do vocabulário geométrico e a organização do espaço através da movimentação das peças” (SMOLE; DINIZ; CÂNDIDO, 2003, p. 8.)
Os jogos de quebra-cabeça podem ser comprados ou confeccionados com caixas de diferentes tamanhos e pensados de acordo com a faixa etária. Podem ser quebra-cabeças tridimensionais de 2, 3, 4, 6, 8 e 9 peças, a partir de caixas de sabonete, leite, gelatina, de fósforo, pasta de dente, barrinha de cereal, pote de iogurte, dentre outras, e figuras bidimensionais extraídas de revistas, gibis, internet e livros.
Sugestões:


                                      

                                 

Quebra-cabeça com 4 peças - confeccionado com caixas de "Toddynho". Esse jogo tem 2 imagens, uma é um cachorro e atrás é o pratinho de ração, mas é possível colocar uma imagem para cada face da embalagem.


Quebra-cabeça de 4 peças que monta 6 figuras. Para facilitar para a criança, pode mudar a cor do fundo da figura.





Exploração:
-Desmontar e montar o jogo, compondo o desenho como um quebra-cabeça.
-Caso a atividade seja difícil para a criança, faça inicialmente a moldura e
peça para completar a figura.

-Mostre a figura inteira para que a criança reconstrua.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Recurso de Tecnologia Assistiva

           
         Pranchas de Comunicação

  



A prancha de comunicação é composta por um conjunto de símbolos que favorecem a ampliação da comunicação. Os símbolos que vão compor a prancha são escolhidos junto com o aluno usuário, colegas de turma e professores.
De acordo com o assunto poderá se construir as pranchas temáticas: atividades, lugares, alimentos, sentimentos, conteúdos estudados no momento, histórias e outros.
É um material que pode ser construído do tamanho, formato e cor que melhor atenda a necessidade do aluno. Na sua confecção são utilizados diferentes materiais de uso comum na escola: folhas de papel, isopor, cartolina, madeira, fotos, gravuras, imagens construídas com o aluno na informática, etc.
Permite que o aluno se comunique de outra forma, ampliando o vocabulário, se fazendo entender a qualquer pessoa. No processo de alfabetização desenvolve habilidades de leitura e escrita, beneficiando toda a turma.
Referências:

            Coletânea UFC/ MEC/2010. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Fascículo 06: Recursos Pedagógicos Acessíveis e Comunicação Aumentativa  e Alternativa (CAA).

sábado, 3 de agosto de 2013

AEE Fechamento

AEE NA ESCOLA

O professor do Atendimento Educacional Especializado na escola é responsável pela garantia dos espaços que proporcionam a verdadeira inclusão escolar de alunos com deficiência, compete a ele identificar, elaborar, planejar, acompanhar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminam as barreiras para a plena participação do aluno nos diferentes espaços e atividades escolares (MEC SEESP,2009) além dessas competências é ele quem acolhe o aluno com deficiência e o professor da sala comum, facilitando a relação entre ambos.         Este trabalho precisa ser organizado em parceria com os professores da sala comum, equipe gestora, família e demais profissionais que possam contribuir com o desenvolvimento do aluno. O atendimento na sala de recursos é necessário e imprescindível, não para substituir o ensino regular, mas como complemento/suplemento que transpõe os conhecimentos relacionados à sala comum.
Para que o atendimento atenda as necessidades e habilidades do aluno com estratégias significativas que desenvolvam sua autonomia dentro e fora da escola, o professor do AEE precisa conhecer detalhadamente a história de vida de cada aluno. É através do estudo de caso que conhecerá as peculiaridades, poderá perceber as dificuldades vivenciadas por este, potencialidades a serem exploradas e elaborar os objetivos a serem alcançados dentro da sala de recursos, bem como contribuir com ações que favoreçam sua interação e participação na sala de aula. De posse de todas as informações o professor do AEE construirá um plano que esteja de acordo com as necessidades de cada aluno a ser atendido, propondo ações, tempo e período de atendimento, atividades e resultados esperados. O plano contribui com aprendizagem e desenvolvimento dos alunos, porque permite que o professor acompanhe o desenvolvimento individual, avaliando frequentemente as ações previstas e modificando-as sempre que necessário. Permite que o trabalho desenvolvido vise a aprendizagem e favoreça a melhoria da qualidade de ensino.
                                            

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Vídeos sobre Tecnologias


Vídeos sugeridos na quinta semana:

Os cinco vídeos são interessantes, mas escolhi o Help Destak na Idade Média e Rafinha 2.0. No primeiro momento pareciam extremos, porém ao refletir sobre a geração que não foi criada no meio online, entendi que a dificuldade que sentimos hoje frente às ferramentas, manuseio e uso da internet é semelhante às pessoas que nunca tinham lido ou manuseado um livro. É engraçado pedir ajuda, ter manual para nós que covivemos com o livro desde que nascemos. Já o Rafinha vive uma experiência que eu não tive, ele consegue realizar inúmeras coisas tecnológicas por estar crescendo neste meio, é um produtor ativo, não precisa de manual, vivencia todos os recursos disponíveis na mídia e tudo é natural para sua “geração C”. Muitas vezes os manuais dos aparelhos mais modernos não tiram nossas dúvidas, precisamos do auxílio de um jovem “Rafinha” que vive o mundo online a todo o momento. 
Se o livro no passado mudou a vida das pessoas, a tecnologia não só revolucionou como influenciou e transformou a humanidade, e assim a “geração C” apresentará muitos avanços, que talvez não possamos nem imaginar. 



• Help Desk na Idade Média 
http://www.youtube.com/watch?v=IJq-x2Vrv8c 


• Rafinha 2.0 
http://www.youtube.com/watch?v=UI2m5knVrvg&eurl=http%3A%2F%2Ftdeduc%2Ezip%2Enet%2F 


• Web 2.0  
http://www.youtube.com/watch?v=X4n90pO-kRk 


• Did You Know 2.0 
http://www.youtube.com/watch?v=I47Hcc7HHOM 


• Shift Happens 
http://www.youtube.com/watch?v=fhnWKg9B2-8

Pesquisa sobre Educação Inclusiva


Educação Inclusiva: educação de qualidade para todos
O blog (http://educacaoinclusiva-seo.blogspot.com.br/) cria espaço para várias discussões através de reportagens, filmes, livros digitais, legislação, softwares, visita a links e materiais didáticos que auxiliam na busca de alternativas para melhor atender os alunos com deficiência. O texto “Saberes e práticas de inclusão - O processo de avaliação na escola: revendo conceitos e posições” (http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/avaliacao.pdf) discute e propõe compreender a avaliação como processo permanente e contínuo compartilhado por todos na escola, considerando as diferenças individuais dos alunos, valorizando as competências de cada um, respeitando a diversidade.  Para isso, o professor precisa estar em permanente formação, bem como os demais envolvidos no processo escolar, reorganizando o ensino-aprendizagem, promovendo os recursos necessários à melhoria das condições físicas e metodológicas que beneficiam a inclusão. Rever a avaliação consiste em revisar o projeto político pedagógico da escola, entendendo o aluno como responsabilidade de todos no espaço escolar.

Documentos legais

Leituras sugeridas:

http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm



TÍTULO: Educação a Distância: possibilidades e desafios
CURSISTA: Josiara Souza de Vasconcelos
MUNICÍPIO: Porto Alegre
Data de elaboração: 28/04/2013

Educação a Distância: possibilidades e desafios

A EAD nos proporciona acessar diferentes saberes, culturas e grupos sociais, que não seriam permitidos em tempo presencial. Conforme Moran, “alunos e professores separados fisicamente no espaço e no tempo, mas podendo estar juntos através das tecnologias de comunicação”. Esta é uma grande conquista, pois trocamos informações, refletimos, construímos redes com pessoas de diferentes lugares, recebemos informações em um tempo recorde e mantemos espaços coletivos de estudo.
O grande desafio é vencer a ausência física, criando estratégias que nos torne aprendizes autônomos, comprometidos, curiosos para enfrentar novos e imprevisíveis demandas relacionadas a aprendizagem da tecnologia.
Segundo Freire, “o conhecimento exige uma presença curiosa em face do mundo. Requer uma ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e reinvenção”. Seguindo este pensamento pretendo ser disciplinada, ter horários fixos de estudo, procurar através do contato com o grupo e com a tutora vencer inquietudes e superar possíveis dificuldades, aprofundar e reconstruir meus conhecimentos.